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Vítimas e celebridades: polêmico caso das orgias violentas de Diddy

Atualizado: 15 de out. de 2024

O rapper Sean Combs, mais conhecido como Puff Daddy, P. Diddy ou Diddy, foi detido em 16 de setembro por várias acusações de violência, exploração sexual, tráfico humano e de drogas, oriundas de diferentes vítimas que processaram o artista.


As vítimas estão ligadas a figuras proeminentes da indústria musical, e o caso já ganhou atenção significativa na Justiça dos EUA e na mídia internacional.


Sean Combs

O que ocorreu


Os crimes teriam ocorrido durante eventos denominados "freak-offs", uma expressão usada pela polícia para descrever competições de habilidades excêntricas entre os participantes. Essa terminologia foi citada inicialmente pelas vítimas que apresentaram queixas, e pelo menos oito pessoas processaram o rapper.


De acordo com as acusações, Diddy estaria organizando esses eventos, que envolviam o transporte de profissionais do sexo, tanto homens quanto mulheres, por meio de fronteiras estaduais e internacionais.


As alegações detalham que os "freak-offs" eram elaboradas performances sexuais nas quais Combs atuava como organizador e diretor, gravando as cenas e, em alguns casos, se masturbando durante os eventos. Esses encontros ocorriam regularmente, muitas vezes se estendendo por vários dias e envolvendo múltiplos profissionais do sexo.


Além disso, as vítimas teriam sido dopadas para garantir que se mantivessem "obedientes e dóceis". Os documentos da acusação mencionam que quartos de hotel eram equipados com "mais de 1.000 frascos de óleo de bebê e lubrificante", e que as filmagens das orgias eram usadas por Diddy para chantagear os profissionais do sexo.


Acusações de crime organizado


Os promotores alegam que Diddy operava uma "empresa" criminosa. Segundo os documentos, a "Combs Enterprise" estava diretamente envolvida na logística dos "freak-offs", organizando as reuniões e aliciando profissionais do sexo sob o pretexto de um relacionamento romântico com Diddy. As acusações afirmam que esses encontros sempre envolviam violência, o que a defesa nega.


Membros e associados da Combs Enterprise, incluindo supervisores, equipe de segurança e assistentes pessoais, teriam facilitado as orgias, cuidando de reservas em hotéis e fornecendo os suprimentos necessários, incluindo substâncias controladas e outros materiais. Após os eventos, os funcionários supostamente limpavam os quartos e organizavam viagens para as vítimas, além de entregar grandes quantias de dinheiro a Combs para pagamento aos profissionais do sexo.


Investigação em andamento


As propriedades de Diddy em Los Angeles e Miami Beach foram alvo de buscas por autoridades norte-americanas em março, como parte da investigação, resultando na apreensão de dispositivos eletrônicos. Os promotores também ouviram testemunhos de várias pessoas que acusam Diddy, incluindo aquelas que moveram ações civis contra ele.


Fonte: UOL



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